parecia pura a sua crina
mas era um fardo quando engolia
parecia escura sua cauda
mas era espinhos nas ancas
trotava sem tocar o fundo
cavalgava sem se tocar
disparava se houvesse mágoas
relinchava se ouvisse águas
sob ele seu cavaleiro aos pedaços
a inútil sombra sobre o cadáver
a guia misturada à relva
o sol a pino na testa
não se adestra o destino
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DEPOIS QUE MORREM
sei para onde vão as mães depois que morrem a saudade forma um túnel e a luz que vem em sentido contrário as transformam em cinz...
-
todo mundo dói no meu sexo labirinto sem segredos todo sexo dói no meu mundo
-
Veia aberta a página em branco é o abismo do poema margens se preocupam debalde o sangue no poema nunca seca quando muito assusta corre por ...
-
nunca fui bom de contas meu colar de contas sempre foi de pedras ou de perdas da minha cabeça só enxergava o osso nem cabia em meu p...
Nenhum comentário:
Postar um comentário