a agulha cruza o tecido
prende um lado ao outro
o tempo fica solto
cai de um lado e do outro
separa corpos
nas pontas dos medos
chuleando sentimentos
os botões não encontram as casas
tornam-se flores
e perfumam silêncios
como se tivessem asas
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
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