por mais que eu comova a minha pele
nunca enxergarás meus ossos
por mais que eu me perca
nunca serás meu esconderijo
por mais que eu me submeta
aos meus percalços
nunca serás minha salvação
por mais que eu me engane
sem razão
por mais que eu te esgane
não preciso de ti
por mais que eu me esfole
e me pendure em teu varal
nunca serei o silêncio
que atravessa o teu quintal
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
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