segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MÃOS TRÊMULAS

as minhas mãos tremem
mas não solto
seguro com a segurança possível
minhas mãos lembram as colinas
quando tremeram
não conseguiram segurar as palavras
a ideia contida no vento
a árdua faca de nuvem
não largo o que carrego
apesar das mãos trêmulas
nem é pesado
um feixe de luzes
parecendo apagadas
enterro nas curvas
até surgirem as palavras

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto