a mão abaixo do nível da queda
esperando o corpo
o coração chove a cântaros
pouca pele para tantos guarda-chuvas
a rua tritura mansamente o que passa
sombras sem pés ou sem graças
emborca o lago em botões que ainda
nem amanheceram
é difícil permanecer curvo
há o silêncio e a casca aos pedaços
apertando tudo como se movesse
melhor permanecer frio mesmo atento
não se desfaça do vento
mantenha-o contido entre as perdas
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