de que me serve tantos braços
sem nenhum abraço
a cama na sombra
e o lençol que arranha
os pés atados às teias de aranha
tanto ar para respirar
e nunca uma brisa
no ultimo corredor
a solidão é a companheira
durante a dor
a hemorragia afoga
a minha esperança
ainda criança
pensei que os objetos
eram meus brinquedos
descobri muita tarde
que eram os medos
Nenhum comentário:
Postar um comentário