quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EPITÁFIO DE BERÇARIO

eu pensava
que ninguém morresse
e a luz ficasse
em quem permanecesse

eu pensava
que o escuro era doce
e a ignorância verde

eu pensava
que tudo se resolveria
quando o princípio chegasse
agora não penso
atolado no amargo escuro
por mais que a luz me beba
não consigo ser engolido
por mais que me perca
nunca sou esquecido

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FOLHAS SOLTAS

  raramente grampeio as páginas deixo as folhas soltas espero o vento   quem sabe palavras venham junto